21 de agosto de 2011

Ficção II @

* Continuo parada em frente à janela, ainda não me mexi, já te perdi no horizonte à muito tempo mas não me consigo mover, estou colada ao chão, as lágrimas escorrem-me pela face, uma por uma até caírem no chão.
Ainda não acredito que partiste, pegaste nas tuas coisas e saíste porta fora sem sequer olhares para trás. Esqueceste as promessas que fizeste, esqueceste o que dizias sentir, os nossos momentos, a nossa história, esqueceste tudo! apenas te lembraste das coisas fúteis, objectos, pegaste neles e saíste ... deixaste o mais importante o amor, o nosso amor, a nossa história.
Entraste na minha vida naquele dia cinzento e chuvoso, eu estava a chorar e tu sem me conheceres de parte alguma vieste ao meu encontro e consolaste-me, a partir daí passaste a fazer parte de mim, fizeste-me sentir coisas que nem imaginava existirem e agora deixas-me assim sem olhar para trás, sem uma explicação que faça sentido.
E agora, como eu fico? Espero por ti? Será que voltas? Será que mereces que espere por ti?
Mereças ou não eu vou esperar, vou passar os dias ao lado do telefone, vou ficar em casa o máximo possível não quero que queiras voltar e não consigas.
Vou esperar sempre por ti, és a minha vida, não consigo viver sem ti, eu AMO-TE!
Volta depressa, estou à tua espera ... *



(*Pura imaginação)

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